Casamento no Interior do Rio de Janeiro | Caroline + Mauro

A história do casal e o pedido

Tudo começou em uma chopada da faculdade. Aquele foi o primeiro evento universitário da Caroline quando ela conheceu Mauro, que já havia se formado. Naquele dia, os dois apenas conversaram e se identificaram como amigos apenas, pois ambos estavam em outro relacionamento.

Anos se passaram e desde então não tinham tido mais nenhum contato, até que 4 anos depois, graças as redes sociais, ambos se adicionaram e desde então começaram a conversar. Nossa noiva nos disse que eles nunca foram amigos próximos, mas sempre houve essa “identificação”, quase que um carinho.

Com o tempo descobriram o que tinham em comum, e uma das coisas que ambos gostavam era a paixão pelo time Fluminense. Até que houve um episódio que o time estava prestes a ser rebaixado, e nossa noiva mandou um “inbox” para ele que terminava da seguinte maneira “força aí, cara”. Um tempo depois, Mauro a presenteou com um livro sobre os ídolos do Fluminense através de uma amiga que estagiava no escritório onde ele trabalhava.

E desde então os dois não pararam de se falar mais. O pedido de namoro não demorou muito para acontecer, ambos já haviam criado sentimentos e perceberam que não queriam mais ficar longe um do outro.

Foram 3 anos até o grande pedido e caso você se pergunte como foi, vamos deixar que a Caroline conte para vocês 🙂

“O dia 23 de dezembro de 2016 era uma sexta feira, Mauro me ligou durante o dia e disse que queria sair para jantar. Eu estava bastante gripada, cansada, então disse que preferia ficar em casa. Ele insistiu. Então aceitei – a contragosto. Chegamos no restaurante e ele toda hora pegava na minha mão, me olhava… Eu estava sem entender nada. Ele fez um brinde bonito e eu comecei a achar que ele iria me pedir em casamento, mas nada aconteceu. Parte de mim ficou aborrecida porque eu, de fato, queria, mas a outra parte ficou aliviada porque eu sempre detestei a ideia de ser pedida em um restaurante – com todos olhando.

Quando o jantar terminou já era quase meia noite, portanto 24 de dezembro. Voltamos para casa dele e assim que cheguei encontrei um enorme buque de rosas com uma sacola da Kopenhagen ao lado. Como já era véspera de Natal, e Mauro é do tipo que não consegue guardar surpresas, imaginei que ele já estivesse adiantando a troca de presentes. Abri a sacola e não havia chocolate, mas uma caixa azul escura. Meu marido é apaixonado por caixas. Não importa a embalagem do que se compra, ele vai sempre retirar e colocar em uma caixa com um grande laço. Fofo, tenho que admitir, mas isso indicava que aquela caixa do dia 24 de dezembro poderia guardar qualquer coisa, de um chocolate a um biquini.

Ele estava calmo – o que não me fez desconfiar. Abri e encontrei uma série de cartões empilhados, o primeiro deles dizia “desculpe a decepção… dessa vez, você não vai ganhar chocolate”. Comecei a ler e percebi que ele estava contando a nossa história. Era uma linda declaração de amor que me fez chorar, mas eu segui sem desconfiar. Ele já tinha feito cartões manuais desse tipo, poderia ser apenas mais um. Só me dei conta no último cartão que começava dizendo – “você aceitaria ser..”. Quando terminei de ler ele meio que se ajoelhou e disse: QUER CASAR COMIGO? Eu quase tive um treco, não estava esperando isso. Não sabia o que fazer – se beijava ele, se abria a caixinha, se lia novamente para conferir se era mesmo aquilo. Eu parecia uma boba. Sei que chorei, mas não lembro o que respondi – era um sim, com certeza.” – Caroline

Muito fofo, né? Nós adoramos o pedido!<3

O Casamento

O casamento aconteceu há mais de 350 km de onde moravam. A escolha do local? Foi por amor, amor por um lugar que guarda algumas das melhores lembranças de Caroline, a fazenda de seus avós.

A cerimônia do grande dia aconteceu em uma capela e depois os convidados seguiram para a recepção e festa que foi na fazenda. A decoração rústica e romântica que contou com iluminação da Japiassú encantou a todos.

Vamos conferir agora alguns dos momentos incríveis foram registrados pelo fotógrafo Anderson Marcello?

E essas fotos do casal? Ficaram demais, né?

Bate Papo com a noiva:                          

Caroline:  É difícil escolher apenas um ponto, mas acho que vou resumir com a palavra AMOR. Casamento deve ser sinônimo de amor, mas algumas vezes – em meio a tantos fornecedores, contratos, escolhas e até vaidades – as pessoas esquecem de que este é e deve ser o item mais importante do casamento.

Eu escolhi casar há mais de 350 km de onde moramos por amor, amor por um lugar que guarda algumas das minhas melhores lembranças. Meu – agora – marido fez desse meu sonho antigo o sonho dele por amor. Meus pais embarcaram e viabilizaram essa ideia com Mauro por amor. Meus avós, que gentilmente cederam a casa da Fazenda, deram um novo sopro de vida a nossa casa de quase meio séculojunto com nossos queridos funcionários por amor. Os mais de 250 convidados que tínhamos no dia dirigiram mais de 5 horas por amor. Mesmo os meus fornecedores, que me viram amoada naquela semana em razão da chuva, fizeram tudo com extremo profissionalismo, mas também com muito amor. E até Deus mostrou seu amor através do lindo e milagroso sol que nos enviou no grande dia.

Cada centímetro do espaço foi elaborado e pensado com muita dedicação por mim, por Corintho e por todos os fornecedores e funcionários. Mas sem amor… sem amor nada seria possível, não teria a magia que nos fez sentir e faz até agora.

Blog: Qual foi a música escolhida para a primeira dança?

C: Escolhemos “Eu preciso dizer que te amo” do Dé, Bebel e Cazuza. Quando fizemos 4 anos de namoro, viajamos juntos e eu levantei a questão da “primeira dança”. Mauro nunca tinha se atentado muito que existia uma música especial para esse momento, mas não foi difícil chegarmos a um consenso. Essa era a música nos remetia ao começo de tudo, quando ficamos horas a fio em conversas por celular, sempre precisando dizer ao outro que já lhe amava.